Uma dúvida recorrente de muitos clientes é como processos semelhantes em tempo de contrato, cargos e até mesmo contra o mesmo empregador, alcançam resultados totalmente distintos.

Primeiramente, indispensável considerarmos que cada caso possui particularidades e individualidades. Isso é um ponto fundamental e extremamente importante que precisa ser enfrentado com zelo e profissionalismo. 

Além disso, todo processo passa por graus de jurisdições diferentes, submetendo as decisões à análise de outros julgadores. Tal situação assegura que o cidadão possa ter acesso a recursos, por exemplo, garantindo que, enquanto advogados, possamos buscar pela decisão mais justa a cada caso. 

Falando em Tribunais Regionais do Trabalho, cada estado possui seu tribunal especifico. Podemos citar o TRT12 de Santa Catarina, TRT4 do Rio Grande do Sul, TRT9 do Paraná, dentre outros nos quais estamos presentes. Todos estes possuem jurisprudências próprias e alguns são considerados mais benéficos do que outros para empregados, ou empregadores.

A composição dos tribunais acontece por meio de câmaras com, normalmente, três desembargadores, sendo um deles o chamado relator responsável por dar primeiramente seu voto e conduzir a pauta de julgamento. 

Considerando que estamos diante de julgadores com convicções próprias, entendimentos distintos e interpretações individualizadas de cada processo, não é incomum nos depararmos com processos extremamente similares, porém com decisões e fundamentações opostas. Importante dizer que cada juiz ou desembargador possui liberdade para expor o seu próprio entendimento, sendo algo inerente à sua função.

Dessa forma, o caminho para se buscar uma desenvoltura favorável do processo em julgamentos e interpretações especificas consiste em produzir uma boa prova durante a fase instrutória para que, se necessário, o advogado possa elucidar os fatos aos julgadores em sustentações orais, recursos ou demais momentos oportunos.