Inteligência artificial (IA) é o ramo da informática que estuda a criação de equipamentos que tentam simular a inteligência humana. No mundo podemos observar alguns fatos que nos oportunizam refletir quanto à responsabilização dos atos cometidos pela inteligência artificial.

Exemplo marcante: o caso de um robô acusado de matar uma mulher no local de trabalho, dando causa a uma queixa-crime por homicídio. Outro caso intrigante: um atropelamento causado por um carro da Uber dirigido pela IA, que teria apresentado problemas no sensor ao ser regulado para evitar falso positivo, a mencionar casos em que a frenagem ocorre desnecessariamente, como em queda de folhas, papéis, insetos, ventos e outras intempéries.

O cerne da questão reside na responsabilização quando atos cometidos por sistemas de IA autônomos ocasionarem efetivos danos.

É certo que a IA está mais presente do que imaginamos. Ao utilizarmos o reconhecimento de voz, para filtrar pela internet sem a necessidade de digitar; na criação de atendimentos pessoais virtuais; nos diagnósticos médicos para serem mais precisos, como também no sistema de rastreamento no caso de transporte público, são todos casos emblemáticos da utilização da IA que nos aplaca.

Assim, percebe-se que num futuro nada distante estaremos nos deparando com inúmeras situações que exigirão responsabilização civil e criminal da IA no âmbito de sua atuação.

No BRASIL, diante da sistemática de responsabilização civil, as vítimas podem imputar responsabilidade ao proprietário, responsável final/programador ou fabricante.

Por isso, no intuito de acompanhar a evolução do sistema de reparação de danos no direito digital, o escritório FRS Advogados conta com uma equipe preparada, que se mantém em constante aperfeiçoamento e desenvolvimento, direcionada a melhor atender nossos clientes.